Segundo Galinsky o poder é relativo e é influenciado pela posição de uma pessoa na sociedade. Tudo tem a ver com a percepção que cada um tem de si mesmo, mas geralmente as pessoas se veem melhor do que realmente são e isto pode conduzir à corrupção.
A ideia de que o poder corrompe foi resumida pelo filósofo grego Platão na história do Anel de Gyges, onde o objeto mágico podia tornar seu portador invisível segundo a sua vontade –como no Senhor dos Anéis-. Platão dizia que nenhuma pessoa conseguia resistir à tentação sem importar-se com a moral, o poder tem a capacidade de mudar uma pessoa, e na maioria dos casos, a verdadeira identidade dela somente aparece quando se tem muito poder.
As pessoas que sentem o direito de seu poder se convertem em hipócritas morais. No entanto nem todo mundo é assim, Galinsky descobriu que as pessoas que têm o poder e creem não merecê-lo, julgam-se a si mesmos fortemente por suas ações –algo contrário à hipocrisia que denominou hipercresia.
Por outro lado se uma pessoa tem o prestígio social e a riqueza de Tony Stark ou Bruce Wayne, é bem mais fácil querer fazer o bem, enquanto uma pessoa pobre poderia ter uma razão legítima para centrar-se primeiro em suas necessidades. Com esta lógica, uma recessão econômica poderia fazer uma grande diferença entre um super-herói e um super-vilão.
Os super-heróis mais poderosos provavelmente teriam que fazer um esforço sobre-humano para agir moralmente –não só para eles senão também para quem confia neles como defensores da paz e da justiça.
Eu nunca havia pensado sobre o assunto, mas se tivesse que escolher ser um vilão, tenderia para qualquer arqui-inimigo do Batman, o cara é muito cheio de frescuras. Já super-herói: lógico que Tony Stark ou possivelmente o Hancock.
Fonte:livescience
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